sábado, 27 de outubro de 2012

Parábolas que transformam vidas- Padre Marcelo Rossi


Leitura referente ao encontro de hoje dia 27/10/12

16 CISCO NO OLHO

Um jovem casal se mudou para Curitiba. Chegando na cidade, começaram a arrumar a nova casa. A vizinha comentou com seu marido, olhando pela janela: "Essas jovens
esposas não sabem lavar roupa. Que toalha encardida, coitado do marido!". E todos os dias, durante o café da manhã, ela tinha uma crítica. Olhando pela janela, dizia:
"Meu bem, que porca é nossa vizinha. Os lençóis, no varal, estão sujos; as calças do marido dá dó de ver, aquela camisa que deveria ser branca nem tem mais cor...".
Dia-a-dia ela fazia críticas, até que num sábado, ela levou um susto e falou para o marido: "Meu bem, que milagre! Ela aprendeu a lavar roupa. Nossa, que brancura!
Venha ver. Qual sabão será que ela está usando? Ah, eu tenho que descobrir!" O marido então, sorrindo, respondeu: "Minha querida, não é um novo sabão. Simplesmente
lavei a nossa janela". Já dizia Jesus, quantas vezes olhamos o cisco no olho do outro e não vemos a trave que está no nosso olho...
"Muita paz teríamos se não nos importássemos com o que os outros fazem, e que não nos diz respeito."


18 O PRECONCEITO

Um fazendeiro encontra um filhote de onça perdido na floresta, e
com pena leva-o para sua fazenda. com muito carinho ele cuida
da onça, e os dois se tornam grandes amigos.
Todos os dias ele sai para fazer compras e deixa a onça tomando
conta da casa e de seu filhinho de 2 anos. Seus amigos dizem:
"Você é louco em deixar uma onça cuidando do seu filho, um dia
ela ainda vai devorá-lo".
Ele responde sorrindo: "não vai não, ela é minha amiga e eu a criei
com todo o carinho...".
Um dia, voltando da cidade, seu carro quebrou, e ele passou a
noite fora, só chegando em sua fazenda no dia seguinte pela manhã.
Ele vê a onça na porta da casa o esperando como sempre fazia,
com a sua boca cheia de sangue. Imediatamente pensa consigo
mesmo: ela viu que não voltei, teve fome e, como diziam meus
amigos, devorou o meu filho.
Ele saca sua arma da caminhonete, mira a cabeça da onça e atira
matando-a. Corre para dentro de sua casa e encontra seu filhinho
brincando com uma bolinha e ao seu lado muito sangue de uma
enorme cobra. A onça tinha salvado a vida do seu filhinho...
Quantas amizades são rompidas, quantos lares destruídos, por
palavras que ouvimos e aceitamos, muitas vezes, desses ditos
"amigos"...
"Ordinariamente julgamos as coisas segundo a inclinação do nosso coração, alterando facilmente em nós o verdadeiro juízo delas."


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